Projeto de pesquisa – Student Keeper: Business Intelligence aplicado a investigação da evasão escolar

Maicon de Brito do Amarante(1), Filipe Kulinski Mello (2)
(1) Servidor do Instituto Federal Farroupilha, Campus São Vicente do Sul, CEP 97420-000. E-mail: maicon.amarante@iffarroupilha.edu.br. (2) Estudante do curso de Análise e desenvolvimento de sistemas do Instituto Federal Farroupilha, Campus São Vicente do Sul, CEP 97420-000. E-mail: filipe-kulinski@hotmail.com

O planejamento é uma das atividades de maior complexidade para o gestor. Compreender o cenário atual e pensar o futuro são duas tarefas desafiadoras por si só. Fazer isso sem informações estratégicas que apoiem a decisão, pode se tornar inviável. A evasão escolar no Campus SVS do Instituto Federal Farroupilha ilustra precisamente o dilema da decisão. De onde obter informações para embasar a tomada de decisão? Um sistema de gestão acadêmica centralizado, que cubra as diversas áreas institucionais, com dados corretamente atualizados, parece uma solução tentadora. No entanto, chegar a este nível de maturidade pode levar muito tempo, talvez um tempo precioso demais para ficar esperando. Deste modo, como utilizar as informações existentes, ou ainda, apenas aprimorar algumas coletas pontuais de dados, para desde já gerar informações estratégicas, que subsidiem a tomada de decisão? É com este propósito que foram criadas as ferramentas de Business Intelligence (BI): consolidar diferentes bases de dados, evitar redundâncias e inconsistências, para então prover informações estratégicas. A implantação de uma ferramenta de BI passa pelas fases de extração, transformação, carga e geração do conhecimento. Durante a fase de extração, diferentes bases de dados, tais como planilhas, documentos e bancos de dados, são extraídas para uma plataforma uniforme. Posteriormente, durante a transformação, dados redundantes e irrelevantes são descartados, informações que não possuíam nenhuma ligação são integradas. Finalmente, estes dados são carregados para um data warehouse, ou depósito de dados. Com estas informações consolidadas e centralizadas, inicia-se a fase de geração do conhecimento, onde são criados, por exemplo: a) cubos de tomada de decisão, que permitem uma visualização dimensional dos dados (cruzar dados utilizando diferentes parâmetros); b) relatórios estatísticos; c) mapas geográficos que situam os dados no espaço. Com estas informações em mãos, é possível realizar análises objetivas, que subsidiarão a tomada de decisão.

Palavras-Chave: evasão, inteligência de negócio, tomada de decisão.